Acabo de sair de uma conversa na mesa de meu pátio onde cinco amigos discutiam as políticas públicas. Entre nós pessoas bem informadas sempre ligadas aos acontecimentos do país. A conversa começou a partir de comentário sobre da visita da ex-ministra Marina da Silva a Belém, no último sábado (05/12). A ex-ministra que pareceu aos comentaristas uma pessoa de pouca expressão para quem está em plena campanha política, não manifestou nenhuma proposta nem demonstrou estar ligada ao novo partido que adotou. A imagem frágil e o discurso ainda petista, porque agora ela está no Partido Verde, não encantou quem esteve em sua companhia.
Os comentários sobre a inexpressividade da candidata nos levou ao rumo das conquistas que o brasileiro já teve desde que Lula assumiu a presidência da República. Como a maioria dos amigos da mesa são educadores e vem percebendo que a educação tem recebido o apoio que sempre mereceu, chegamos a elogiar o governo petista pela façanha, mas continuamos inseguras quanto aos rumos que o setor educacional poderá ter se não houver fiscalização rigorosa de montante que as escolas públicas têm abocanhado nesses últimos meses. O dinheiro está na escola, mas quase sempre em mãos indevidas. Infelizmente, tenho que admitir que meus colegas “educadores” estão contaminados pela virose da corrupção. O que os “projetos ousados” têm recebido não é brincadeira. Mas a escola não está preparada para administrar altas quantias, e muitas vezes um dinheiro que poderia resolver o problema da educação vai pro ralo e de lá sai não se sabe para onde( ou se sabe?). A fiscalização deve ocorrer dentro da própria escola, mas os que se dispõe a fazê-la quase sempre temem represálias e acabam deixando de lado para não se “queimar” com o gestor. E aí que percebemos que as mazelas da corrupção estão, infelizmente, em todas as esferas. Há sempre os que querem “se dar bem”, tirar vantagem do dinheiro público, enquanto isso o povo deixa de receber benefícios que poderiam solucionar os gravíssimos problemas sociais que assolam o país. É por essas e outras que, os que ainda se dizem honestos preferem ficar de fora assistindo à nojeira atolando a educação brasileira.