FORMANDO PENSADORES

O blog 'Formando Pensadores' tem por objetivo incentivar o exercício da leitura de diferentes tipos de texto e pretende atingir leitores de todas as idades, provocando a reflexão, buscando promover o senso crítico e a capacidade de produzir opinião.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A impunidade agora anda solta, também dentro das escolas públicas

Acabo de sair de uma conversa na mesa de meu pátio onde cinco amigos discutiam as políticas públicas. Entre nós pessoas bem informadas sempre ligadas aos acontecimentos do país. A conversa começou a partir de comentário sobre da visita da  ex-ministra Marina da Silva a Belém, no último sábado (05/12). A ex-ministra que pareceu aos comentaristas  uma pessoa de pouca expressão para quem está em plena  campanha política, não manifestou nenhuma proposta nem demonstrou estar ligada ao novo partido que adotou. A imagem frágil e o discurso ainda petista, porque agora ela está no Partido Verde, não encantou quem esteve em sua companhia.
Os comentários  sobre a inexpressividade da candidata nos levou ao rumo das conquistas que o brasileiro já teve desde que Lula assumiu a presidência da República. Como a maioria dos amigos da mesa são educadores e vem percebendo que a educação tem recebido o apoio que sempre mereceu, chegamos a elogiar o governo petista pela façanha, mas continuamos inseguras quanto aos rumos que o setor educacional poderá ter se não houver fiscalização rigorosa de montante que as escolas públicas têm abocanhado nesses últimos meses. O dinheiro está na escola, mas quase sempre em mãos indevidas. Infelizmente, tenho que admitir que meus colegas “educadores” estão contaminados pela virose da corrupção. O que os “projetos ousados” têm recebido não é brincadeira. Mas a escola não está preparada para administrar altas quantias, e muitas vezes um dinheiro que poderia resolver o problema da educação vai pro ralo e de lá sai não se sabe para onde( ou se sabe?).  A fiscalização deve ocorrer dentro da própria escola, mas os que se dispõe a fazê-la quase sempre temem represálias e acabam deixando de lado para não se “queimar” com o gestor. E aí que percebemos que as mazelas da corrupção estão,  infelizmente, em todas as esferas. Há sempre os que querem “se dar bem”, tirar vantagem do dinheiro público, enquanto isso o povo deixa de receber benefícios  que poderiam solucionar os gravíssimos problemas sociais que assolam o país. É por essas e outras que, os que ainda se dizem honestos preferem ficar de fora assistindo à nojeira  atolando a educação brasileira.